Ágora (III) - rescaldo autárquicas 2005
Na noite de todas as derrotas, a Esquerda continua maioritária. O PS não perdeu assim tanto e o PSD não foi tão vitorioso como queriam que fosse. CDU mantém tendência de recuperação. Grandes derrotados foram o BE e o CDS – para reflectir... numa noite em que até a abstenção perdeu!
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Somadas as percentagens dos maiores partidos, temos que a Esquerda contabilizou cerca de 49 % dos votos expressos, 1003 mandatos e 136 vitórias concelhias, contra 43%, 874 mandatos e 151 vitórias concelhias da Direita, respectivamente (excluindo candidatos indepoendentes). A Direita ganha em concelhos, mas em muitos não tem a maioria na vereação.
PS
Comparativamente com 2001, e não se pode comparar com as Legislativas, o PS ganhou! Concorrendo sozinho em 307 concelhos (vs 295, em 2001) obteve maior percentagem de votos expressos (35,87 vs 34,31), mais mandatos (796 vs 775) e menos concelhos (103 vs 105). Perdeu nos grandes centros urbanos é certo, se excluirmos Braga (3ª maior cidade do país)...
A grande vitória foi não ter cedido a uma análise nacional e assumir a derrota autárquica, prometendo levar o mandato até 2009 (que acredito assim será, mesmo com Cavaco).
PSD
Vitorioso, mas não tanto. Venceu grande parte das câmaras mais importantes, exceptuando Lisboa, em coligação. Beneficiou de muito voto útil da Direita, tal como Sócrates o havia conseguido nas Legislativas, em relação ao centro. É sem dúvida, uma boa vitória para Marques Mendes. Obviamente o grande vencedor da noite. Aumentou os mandatos e as câmaras.
CDU
A segunda vencedora da noite. Ganha 3 mandatos e 4 novas câmaras em relação a 2001. Acentua a tendência de crescimento e aumenta a curiosidade sobre o que vai fazer nas presidenciais. Peniche e Barreiro foram as mais saborosas.
BE e CDS
O BE perdeu apenas um mandato, mas ficou àquem da tendência de subida desde 2001. Perdeu a sua cruzada contra os "candidatos bandidos", alimentando-lhes até o tempo de antena. O CDS é o grande perdedor, apesar de conquistar algumas câmaras em coligação e de aí ter o seu mérito. Contudo, manteve apenas o Limianismo. Para reflectir... a sério, a queda desde Portas.
Nota - Nesta análise foram apenas usados dados estatísticos nacionais e relativos às candidaturas em que os partidos avançaram sozinhos, sem coligação. Apenas foram contabilizadas as coligações no confronto Esquerda/Direita.
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Somadas as percentagens dos maiores partidos, temos que a Esquerda contabilizou cerca de 49 % dos votos expressos, 1003 mandatos e 136 vitórias concelhias, contra 43%, 874 mandatos e 151 vitórias concelhias da Direita, respectivamente (excluindo candidatos indepoendentes). A Direita ganha em concelhos, mas em muitos não tem a maioria na vereação.
PS
Comparativamente com 2001, e não se pode comparar com as Legislativas, o PS ganhou! Concorrendo sozinho em 307 concelhos (vs 295, em 2001) obteve maior percentagem de votos expressos (35,87 vs 34,31), mais mandatos (796 vs 775) e menos concelhos (103 vs 105). Perdeu nos grandes centros urbanos é certo, se excluirmos Braga (3ª maior cidade do país)...
A grande vitória foi não ter cedido a uma análise nacional e assumir a derrota autárquica, prometendo levar o mandato até 2009 (que acredito assim será, mesmo com Cavaco).
PSD
Vitorioso, mas não tanto. Venceu grande parte das câmaras mais importantes, exceptuando Lisboa, em coligação. Beneficiou de muito voto útil da Direita, tal como Sócrates o havia conseguido nas Legislativas, em relação ao centro. É sem dúvida, uma boa vitória para Marques Mendes. Obviamente o grande vencedor da noite. Aumentou os mandatos e as câmaras.
CDU
A segunda vencedora da noite. Ganha 3 mandatos e 4 novas câmaras em relação a 2001. Acentua a tendência de crescimento e aumenta a curiosidade sobre o que vai fazer nas presidenciais. Peniche e Barreiro foram as mais saborosas.
BE e CDS
O BE perdeu apenas um mandato, mas ficou àquem da tendência de subida desde 2001. Perdeu a sua cruzada contra os "candidatos bandidos", alimentando-lhes até o tempo de antena. O CDS é o grande perdedor, apesar de conquistar algumas câmaras em coligação e de aí ter o seu mérito. Contudo, manteve apenas o Limianismo. Para reflectir... a sério, a queda desde Portas.
Nota - Nesta análise foram apenas usados dados estatísticos nacionais e relativos às candidaturas em que os partidos avançaram sozinhos, sem coligação. Apenas foram contabilizadas as coligações no confronto Esquerda/Direita.
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